domingo, 5 de junho de 2011

plantando morangos no concreto

Uma amiga que eu chamo de “Crítica” me apresentou a ele. Ela tem nome, mas essa palavra me faz lembrar ela. Ela disse que eu devia procurá-lo, que ele tinha algo a dizer. Pergunte sobre os sobreviventes, ela disse. E eu o fiz. Ele me veio assim, trajado humildemente. De falar simples, mas expressivo. Às vezes confuso - um tanto redundante. Mas era ele.

Me raptou, sem fazer menção a resgate. Me seduziu e me desnudou da forma mais bonita. Me expôs as minhas verdades. E as dele. Me envolveu numa atmosfera de dor, ódio e angústia. Me deixou no escuro. E no final de tudo, com o sorriso mais cínico, deu-me rastros do Sol. Me prometeu que tudo ficaria bem. E eu acreditei. Eu acreditei...

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